O projeto foi feito conforme as necessidades da Vinha Maipo de ter um lugar para receber suas visitas, sobretudo seus clientes e jornalistas especializados. A dinâmica dessas visitas é conhecer o lugar onde estão as vinhas, seu entorno e degustar os vinhos.
Partindo dessa premissa foi projetada uma casa cuja implantação tem relação direta com as variáveis do lugar, influenciando na forma e nos fundamentos gerais da edificação. O lugar é uma esplanada com dois acidentes geográficos muito singulares: a bacia do rio e a colina. A casa se localiza nos pés da colina, atuando como respaldo e criando uma parte dianteira e outra traseira para favorecer as visitas em uma abertura total ao lugar.
Da mesma forma a casa se abre para o vale e se fecha às costas da colina numa implantação que obedece à geometria do contorno da colina.
A forma arquitetônica mostra um volume central único elevado em relação ao solo e que se desenvolve a partir da sequencia da visita: a sala de degustação, a de estar, a de jantar e o terraço.
Foram utilizadas madeiras de coigüe (provenientes dos antigos tonéis de vinho) e aço, materiais próprios dos processos relacionados ao vinho.